Perigo dos alimentos

 Um estudo sobre a percepção dos consumidores quanto ao risco de consumir  determinados alimentos foi feito em Campinas/SP nos meses de setembro a dezembro de 2007 por meio da aplicação de um questionário.Os mesmos perigos em alimentos deveriam ser colocados em ordem decrescente de severidade. Peixes, carne bovina, frango e leite/laticínios foram considerados alimentos de maior risco que produtos a base de trigo e outros grãos, água mineral, frutas/verduras/legumes e produtos prontos.Enquanto que ingredientes como gordura, açúcar e sal são 

os perigos de menor severidade na percepção do grupo de consumidores que 

participou da pesquisa.

Que perigos existem na alimentação?

Ao longo dos séculos, o Homem lutou contra a escassez de alimentos e tentou dominar a sua produção para afastar o medo da fome. Os recentes avanços da tecnologia vieram concretizar este desejo ancestral. As quantidades de alimentos que se conseguem produzir permitiriam alimentar a população mundial existente, se fossem resolvidos os problemas económicos, sociais e políticos relacionados com a sua distribuição.

Nos últimos anos, tem sido possível aumentar significativamente o rendimento das produções agrícolas e reduzir o tempo de crescimento dos animais criados para alimentação.

As tecnologias que alteraram e transformaram o mundo natural para melhor servir o consumidor podem também causar desequilíbrios nos sistemas biológicos e fazer com que a alimentação passe a ser uma fonte de preocupação.

Os alimentos são fonte de vida, saúde e prazer. Mas também podem apresentar riscos para a saúde, através da ingestão de alimentos contaminados por substâncias nocivas e indesejáveis, como microrganismos, produtos químicos e outros utilizados no seu processo de produção.

A crise provocada pela BSE, conhecida por “doença das vacas loucas”, a contaminação dos alimentos com dioxinas, metais pesados, PCB e pesticidas, a febre aftosa, as dúvidas sobre os organismos geneticamente modificados (OGM) e a crise dos nitrofuranos preocuparam os consumidores. Surgem cada vez mais questões sobre a verdadeira qualidade e segurança dos alimentos.